Nanã Buruku é a orixá das chuvas, dos mangues, da lama, do pântano, além de ser a senhora da morte e da reencarnação. É como a avó (é assim carinhosamente chamada por ser representada como uma idosa) dos orixás, mãe de Oxalá, Omulu, Oxumarê, Ewá e Ossaim. É a protetora dos doentes, deficientes, desabrigados e idosos. É cultuada no candomblé, mas foi “herdada”, assim como muitos outros orixás, das religiões africanas vindas com os negros escravizados.
É representada com um ibiri, um objeto usado nos rituais com finalidade de afastar os espíritos para o espaço sagrado e eliminar energias negativas; e também com o brajá ou bradjá, um tipo de colar que representa as escamas da cobra (quem os usa são os chamados filhos da cobra) e a riqueza (pois é feito com búzios). É reconhecida com a gentileza, calma e dignidade; seu dia é 26 de junho e suas cores são branco e roxo.
Fernanda Mandetta n7
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