Anamburucu, Nanã Buruku, Nanã, Nanã Buluku, Nanã Buru, Nanã Boroucou, Nanã Borodo, Nanã Borutu é o Vodun das chuvas, dos mangues, do pântano, da lama , senhora da Morte, e responsável pelos portais de entrada (reencarnação) e saída (desencarne) da vida.
Por causa dessa sua forte ligação a terra, a sua epifania ( aparição milagrosa diante da terra) são as aguas dos lagos e rios e as poças lamosas. Anamburucu é cultuada no Candomblé Jeje como um vodun e no Candomblé Ketu como um orixá da chuva, das águas paradas, mangue, pântano, terra molhada, lama e considerada a mãe dos orixás Obaluaiyê, Iroko, Osanyin, Oxumarê e Yewá.
Nanã é chamada carinhosamente de "Avó", por ser usualmente imaginada como a mais velha e respeitada vodum. È comum Anambucuru ser representada com largas e compridas aias roxas com muitas jóias. Ela é cultuada em todo o Brasil nas religiões Afro-brasileiras.O baobá é sua árvore sagrada. Nos cultos afro-católicos, Anamburucu, é equiparada à Sant'Ana.A existência do culto de Nanã Buruku é atribuída a tempos remotos, anteriores à descoberta do ferro, por isso, em seus rituais, não costumam ser utilizados objetos cortantes de metal.
Thomas Mettenheim N° 27 7ªC
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